A NARRATIVA INTERNACIONAL SOBRE A AMAZÔNIA É FALSA

Quem acompanha notícias de mídia estrangeira já percebeu que não passa uma semana sem que, em quase todos os idiomas, saiam notícias e matérias sobre a Amazônia. O cenário pintado é apocalíptico: a Amazônia está desaparecendo, os ameríndios brasileiros estão sendo vítimas de um genocídio planificado e a ameaça à Amazônia representa um risco a toda a "humanidade".

Naturalmente, é necessário pontuar nossa posição em defesa de um pensamento ecológico patriótico e conservador, no qual a natureza não é vista como mero recurso, mas também como elemento constitutivo da própria identidade nacional, a nível cultural, simbólico, psicológico, estético e mesmo espiritual. 

Nesse sentido, a defesa da Amazônia é fundamental. Nossa defesa do etnopluralismo também nos conduz a uma defesa das etnias indígenas e suas culturas. E é evidente que vivemos em um planeta em que problemas que se dão em um país podem gerar consequências internacionais. 

Mas a narrativa internacional é falsa. O desmatamento ilegal na Amazônia deve ser combatido, mas estamos diante de um problema que só poderemos solucionar a longo prazo, encontrando também uma maneira de empregar e integrar os trabalhadores. Ademais, o ritmo de desmatamento no Brasil tem flutuado ao longo dos últimos anos.

A questão indígena só pode ser resolvida por uma integração respeitosa das etnias ameríndias. Elas devem ver a Brasilidade como um guarda-chuva civilizacional e imperial apto a preservar e desenvolver as suas identidades etnoculturais em uma integração que não é desenraizadora, mas promove a unidade na pluralidade.

O tema da internacionalização da Amazônia, por sua vez, se baseia em falseamentos de todo tipo. Não é verdade, porém, que a Amazônia seja "o pulmão do mundo", apesar de ser uma região importante. Nesse sentido, em que medida a Amazônia é do interesse bilionários dos EUA e Europa? 

Não é do interesse para eles no sentido de uma defesa do meio ambiente, mas de uma defesa de interesses econômicos vinculados às riquezas da Amazônia. Não é o bem da Amazônia, mas os bens da Amazônia.

E Enéas Carneiro nos alertou em relação a isso. 

A Floresta Amazônica é nossa e as ONGs, políticos e empresários estrangeiros que falam na Amazônia só têm interesse nas riquezas vegetais, animais e minerais aqui.

LIBERDADE! JUSTIÇA! REVOLUÇÃO!   NOVA RESISTÊNCIA-NR / RICARDO XERÉM JORNALISTA 

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