O ETERNO LEONEL DE MOURA BRIZOLA VIVE EM NOSSOS CORAÇÕES

Em 21 de Junho, Leonel de Moura Brizola partia para, como dizem os gaúchos, "camperear lá no céu". Mas pela bravura e incansável amor patriótico que sempre mostrou em vida, nos vigia de punhos cerrados contra a tirania de liberais, vendilhões e embusteiros que levantam as garras contra o Brasil.

Seu legado se estende em diversas esferas da vida pública brasileira, seja como governador de estados como o Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, onde sua marca registrada consistiu na universalização do ensino público por essas regiões, distribuição de terras às famílias pobres, criação de estatais, obras de saneamento e infraestrutura, seja como figura política temível entre as oligarquias do país, onde seu legado foi dar continuidade ao trabalhismo de Getúlio e Jango.

É impossível falar sobre a figura de Brizola sem destacar suas singularidades. Um homem cujo espírito marcial esteve presente em diversos momentos importantes da vida pública brasileira. Na campanha da Legalidade de 1961, onde reuniu — a base de armas — forças civis e militares para garantir a posse de João Goulart frente às forças reacionárias que queria impedir a sua posse, pois temiam algum levante comunista no país. Ou no memorável episódio em que conseguiu na justiça o direito de resposta no Jornal Nacional, colocando Cid Moreira para ler sua nota escrita, onde denunciava a Rede Globo como aparelho de manipulação.

Sua relevância é manifesta inclusive no temor expresso pela Agência Central de Inteligência americana, a CIA, onde documentos liberados em 2016 revelaram o temor que os americanos tinham de uma possível ascensão do líder gaúcho, que era tido como “ultranacionalista” e a nacionalização do petróleo e expropriações de empresas estrangeiras eram temas de preocupação da agência.

Infelizmente, nem todos aqueles que se dizem herdeiros legítimos de seu legado possuem o brio e o caráter do velho caudilho, que há muito deve estar se revirando diante do que fazem em seu nome e com tudo que construiu. Não obstante, seu espírito é imortal e luta conosco pela construção do Brasil, crente na vitória dos verdadeiros nacionalistas, filhos da pátria.

Cabe aos nacionalistas manterem vivo o legado de Brizola em seus corações e torná-lo uma figura viva, uma referência para qualquer projeto de soberania nacional. Uma figura que faz falta, mas que através da sua imagem, continua exalando seu amor pelo Brasil.

LEONEL DE MOURA BRIZOLA, PRESENTE!

LIBERDADE! JUSTIÇA! REVOLUÇÃO!   RICARDO XERÉM JORNALISTA / NOVA RESISTÊNCIA-NR 

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